sábado, 28 de julho de 2012

O Protetorado Alemão da Boêmia e Morávia (1939 - 1945).

O destino final de uma coleção de selos postais, seja ela temática ou tradicional, é o álbum. Geralmente, os leigos o confundem com o classificador, formado por folhas nas quais são fixadas tiras plásticas ou de papel vegetal em que são acondicionados os selos de uma coleção durante os seus estágios iniciais.
Os álbuns podem ser comprados já prontos pelo colecionador ou confeccionado pelo mesmo, através de editores de textos, como por exemplo, o Microsoft Word. A postagem de hoje expõe um exemplo de coleção de selos postais organizada em um álbum. Trata-se da minha Boêmia e Morávia. Entre 1939 e 1945, essa região, onde hoje está situada a República Tcheca, foi ocupada por tropas alemãs e transformada em um Protetorado da Alemanha. Como parte desse processo foram emitidos selos e demais itens ligados à comunicação postal, como por exemplo, bilhetes postais, carimbos comemorativos, entre outros.
















domingo, 22 de julho de 2012

Guerras e revoluções brasileiras: a Segunda Guerra Mundial, parte 2.

A Segunda Guerra Mundial afetou diretamente a vida das populações de origem alemã residentes, principalmente, no sul do Brasil. Lá, concentrou-se a maioria das colônias em que foram assentados milhares de imigrantes oriundos do que é hoje a Alemanha. Entre outras coisas, a guerra fez com que essas pessoas perdessem o contato com seus parentes localizados na Europa. Logo, não é de estranhar que, após o término do conflito, em 1945, a busca por notícias tivesse se tornado frenética. Nesse sentido, um dos meios encontrados pelos cidadãos brasileiros de origem alemã foi a Missão Militar Brasileira que atuou junto ao Conselho Aliado de Controle da Alemanha.

A Missão Militar Brasileira.
Localizado no número 14 da Killman Strasse, encontrava-se o escritório da Missão Militar Brasileira, aberto em março de 1946, e comandado pelo então Coronel Aurélio de Lyra Tavares. Além do fornecimento de informações aos cidadãos brasileiros de origem alemã sobre seus parentes europeus, a Missão também foi responsável pelo repatriamento de centenas de brasileiros que estiveram, por alguma razão, retidos na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, em especial, quando da participação do Brasil no conflito, entre 1942 e 1945. Segundo informa o historiador Dennison de Oliveira (2008), até 1949, ano este em que ocorreu o encerramento das atividades da Missão na Alemanha, foram repatriados ao Brasil 2.445 cidadãos, além do envio de outros 2.752 estrangeiros refugiados.
Envelope circulado entre Nova Iorque (04/11/194?) e Joinville (21/11/194?), com trânsito por São Paulo (14/11/1947). Correspondência especial, despachada para o Brasil através do Serviço Postal do Exército dos Estados Unidos - APO (U.S. Army Postal Service). Acervo: Wilson de Oliveira Neto.
Verso do envelope, no qual aparecem os carimbos de trânsito por São Paulo, de chegada em Joinville e de identificação do remetente, a Missão Militar Brasileira junto ao Conselho de Controle da Alemanha. Acervo: Wilson de Oliveira Neto.

Referência:
OLIVEIRA, Dennison de. Os soldados brasileiros de Hitler. Curitiba: Juruá Editora, 2008. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um mundo de selos.

A filatelia temática é hoje um dos campos mais promissores do colecionismo de selos postais. É possível "falar" sobre praticamente tudo através de selos e demais documentos relacionados à comunicação postal. Contudo, colecionar selos a partir de temas é algo recente, que ganhou fôlego durante a segunda metade do século passado.  A postagem de hoje é parte dessa história, pois se trata de uma matéria sobre filatelia temática publicada nas Seleções do Reader's Digest, de dezembro de 1970.

Um mundo de selos.
Nôvo ângulo na Filatelia: a coleção de "temas".
William A. H. Birnie.
Os selos que aparecem nestas páginas são muito mais bonitos do que o que se vê acima. Mas êste selinho banal tem algo a seu favor: é o único sêlo que existe desta série de um centavo emitida pela Guiana Inglesa, e foi leiloado recentemente pela Galeria Robert A. Siegel de Nova York por 280.000 dólares. Foi o preço mais alto que já se pagou por um sêlo - e uma prova dramática de que o interêsse pelo venerável passatempo de colecionar selos continua em ascensão.
Os outros, que não são tão caros, são típicos da revolução estética do mundo dos selos que começou logo após a Segunda Guerra Mundial. No mundo inteiro, os países começaram a aproveitar os aperfeiçoamentos da impressão a côres para produzir uma galáxia de requintadas interpretações de tudo - de tordos a Rembrandts, de trens diesel a jogos de futebol.
Essas inovações não apenas melhoraram a aparência de milhões de cartas e cartões-postais, aceleraram as vocações turísticas e produziram novos rendimentos aos países emitentes; trouxeram também uma nova moda à coleção de selos, o mais popular entre os passatempos de coleção. Hoje os colecionadores, cada vez mais, preferem os "temas".
Não se procura o definitivo nem a raridade, nem o valor, como fazem os colecionadores tradicionais. Apenas escolhe-se um tema que interesse e em seguida colecionam-se todos os selos que se relacionam com o assunto. O ex-jogador de beisebol Ira Seebacher, por exemplo, está travando uma batalha divertida, porém difícil. O ramo dele é esportes, e existem atualmente 6.000 selos esportivos no mercado - com uma dezena ou mais de selos novos aparecendo cada semana. Uma colecionadora escolhe apenas selos que mostram barbas. Outra limita-se a galinhas.
Em 1949, Jerome Husak, então com 17 anos, colecionador pioneiro de "temas", fundou a Associação Americana de Temas (atualmente com 10.000 sócios em 90 países). A fim de ajudar os sócios a expandir suas especialidades, a associação preparou uma exaustiva classificação alfabética dos selos existentes em setores tão diversos como xadrez, óculos (em pessoas famosas), helicópteros, cogumelos, nus, santos e casamentos (nobres). Recentemente, numa pesquisa entre os sócios, a associação descobriu que os 10 mais populares dos 738 temas abrangidos eram, em ordem de preferência: espaço, arte, escotismo, flôres, mamíferos, navios, religião, Medicina ( e a Cruz Vermelha), pássaros e história americana (inclusive J. F. Kennedy).
"Ao tornar-se um colecionador de temas", diz David Lidman, colunista de filatelia do Times de Nova York, "a pessoa tem várias vantagens distintas. Pode colecionar a sua própria especialidade, um assunto que já conhece, mas quer saber mais a respeito; pode divertir-se arrumando sua coleção em álbuns com textos explanatórios que fornecem um fundo histórico, artístico e sôbre outros assuntos correlatos".
"E", acrescenta seu amigo Sylvester Colby, vendedor e leiloeiro: "isto pode ser feito com pouquíssimo dinheiro". Os preços da maioria dos selos de "temas" permanecem os mesmos da emissão. Há, exceções, é claro. Em 1961, a França emitiu quatro selos com pinturas de Braque, Cézanne, Matisse e La Fresnaye; originalmente custavam 60 centavos de dólar, e estão catalogadas por 15 dólares o conjunto. Um conjunto de 24 peixes tropicais, emitidos por Moçambique em 1952, por seis dólares e meio, agora é vendido por aproximadamente 100 dólares. O sêlo do 1.000 gol de Pelé, que custou 10 centavos de cruzeiro na emissão, já vale quatro dólares na Europa.
Tudo isto é divertido, mas está bem distante das coleções clássicas. Franklin D. Roosevelt sempre encontrou tempo para se ocupar com os seus selos, até mesmo levando-os para preencher os intervalos diplomáticos em Yalta e Casablanca. Quando morreu, sua coleção foi vendida em leilão por mais de 250.000 dólares. A coleção Josiah K. Lilly foi vendida em 1967 por mais de três milhões de dólares. Especialistas recusam-se até a tentar dar um valor às maiores coleções do mundo, aquelas do Museu Britânico, do Correio americano, do Instituto Smithsonian e da Família Real inglêsa (que, segundo consta, tem em sua coleção todos os selos emitidos pela Grã-Bretanha e suas colônias desde que o primeiro sêlo adesivo foi umedecido em 1840 - com a única exceção do nosso conhecido da Guiana Inglêsa).
Muitos filatelistas concordam que tornar-se um "colecionador de temas" é a melhor maneira de o principiante ingressar nos prazeres proporcionados pelo passatempo centenário e afirmam que dá mais prazer e exige menos do que o segundo passatempo mais popular entre os colecionadores - peixes tropicais.
Para se iniciar, êles aconselham: 1) Escolha um assunto que realmente lhe interesse. 2) Consulte os revendedores próximos, que acolherão com prazer novos colecionadores, por modestos que sejam. 3) Encomende poucos selos de cada vez, para não ficar assoberbado. 4) Aumente o conhecimento do seu assunto lendo sôbre ele.
Boa sorte e divirta-se bastante - quer comece com vegetais ou violinos, construção civil ou montanhas, bibliotecas ou faróis (todos, aliás, temas populares).

Referência completa da matéria transcrita:
BIRNIE, W. A. H. Um mundo de selos. Seleções do Reader's Digest, Rio de Janeiro; São Paulo, p. 44-51, dez. 1970.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

De Moscou para o Rio de Janeiro.

A postagem de hoje é uma homenagem a um esporte que foi responsável pela primeira medalha de ouro do Brasil em Jogos Olímpicos: o Tiro Esportivo. Durante as Olimpíadas de 1920, em Antuérpia, Bélgica, a equipe brasileira de Tiro Esportivo, após superar inúmeras dificuldades financeiras e materiais, conquistou para o Brasil sua primeira e única medalha de ouro, através do Tenente do Exército brasileiro Guilherme Paraense (1884-1968), que obteve o primeiro lugar na modalidade de tiro rápido com pistola, somando um total de 274 pontos.


De Moscou para o Rio de Janeiro.
O item desta postagem é um bilhete postal soviético alusivo aos Jogos Olímpicos de Moscou, disputados entre 19 de julho e 13 de agosto de 1980. Ele foi enviado pela equipe brasileira de Tiro Esportivo, hospedada na vila olímpica, sendo postado justamente no dia em que ocorreu a abertura do certamente, 19 de julho de 1980, conforme comprova o carimbo obliterador. O valor do porte para o Brasil foi completado por três selos postais adicionais - um comemorativo e dois regulares - fixados no canto inferior esquerdo do bilhete postal. Finalizando, o destinatário do mesmo foi a diretoria da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Bilhete postal circulado entre Moscou (19/07/1980) e a cidade do Rio de Janeiro (RJ) - sem data de chegada registrada. Acervo: Wilson de Oliveira Neto.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dia do Selo / Exposição "Selos do Mundo".

Inicio hoje a postagem das séries de selos postais de Berlim Ocidental que possuo completas em minha coleção. Comecei a colecionar esse tópico da filatelia alemã ainda adolescente, por volta de meados da década de 1990, quando frequentava assiduamente as reuniões da Associação Filatélica de Joinville - AFJ. Além da sua reconhecida qualidade, os selos de Berlim Ocidental são um testemunho da história do século 20, pois foram emitidos no contexto da Guerra Fria, em um dos locais mais quentes deste perído.

Dia do Selo Postal / Exposição "Selos do Mundo".
A série de selos postais abaixo foi laçada em 7 de outubro de 1951. É formada por dois valores sobretaxados - 10 + 3 Pfg e 20 + 2 Pfg. O primeiro valor teve uma tiragem de 514.000 exemplares; já o segundo, 506.000. Os selos dessa série circularam até 31 de outubro de 1954, quando perderam a validade. Há uma curiosidade sobre o valor de mercado desses selos: geralmente, os selos postais usados valem menos que os selos novos, que nunca foram utilizados em correspondências e que encontram-se tal como foram vendidos pelos correios - mints, no vocabulário filatélico. No caso dessa série, ocorre o contrário, os selos usados têm um valor maior (MICHEL, 2000).



Referência:
MICHEL. Deutschland-katalog 2000/2001. München: Schwaneberger Verlag GMBH, 2000.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Bloqueio de Berlim (1948/49).

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939/45), a luta contra os países do Eixo, em particular a Alemanha, fez com que surgisse uma aliança militar, no mínimo, improvável: as potências ocidentais - Estados Unidos e Inglaterra - e a União Soviética. Como ouvi certa vez, tratou-se de uma aliança "bizarra", formada por países que possuíam sistemas socioeconômicos extremamente antagônicos. Para reforçar essa opinião, é só lembrar que, durante a Guerra Civil Russa (1918/21) ocorreu uma intervenção internacional à favor dos russos brancos que lutavam contra os russos vermelhos bolchevistas (GILBERT, 1968).
Com o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, em 8 de maio de 1945, a razão para tal aliança desapareceu e foi iniciada uma acirrada disputa pela hegemonia mundial entre os EUA e a URSS conhecida como Guerra Fria (1945/91). A capital alemã, Berlim, foi o um dos locais mais importantes desse capítulo da história contemporânea. Sua região ocidental foi um enclave capitalista e estadunidense bem no meio da Alemanha Oriental comunista e soviética. Essa situação rendeu, ao longo da segunda metade do século 20, diversos episódios dramáticos, como por exemplo, o Bloqueio de Berlim.

O Bloqueio de Berlim.
Entre junho de 1948 e maio de 1949, o exército soviético bloqueou todos os acessos ferroviários e rodoviários a Berlim Ocidental. Em resposta, os aliados ocidentais - EUA e Inglaterra - organizaram um ousado sistema de ponte-aérea (Luftbrücke) entre a Alemanha e Berlim Ocidentais. A RAF e a USAIF foram responsáveis pela operação que durou 15 meses, operando 24 horas por dia. Os aeroportos de Tegel, Gatow e Tempelhof foram os pontos de chegada e de partida dos inúmeros aviões cargueiros britânicos e estadunidenses que abasteceram Berlim Ocidental com tudo do que ela necessitava para sobreviver, de víveres à correspondência postal (MAN, 1979; WINDSOR, 1968).
O documento publicado nesta postagem faz parte dessa história, pois se trata de um bilhete postal alusivo ao centésimo dia de existência da Luftbrücke Berlin. O selo nele fixado corresponde ao número 4, no valor de 10 Pfennig, da série de selos regulares emitida em setembro de 1948, com sobre-carga preta "BERLIN". Segundo o catálogo Michel (2000), o selo em questão teve uma tiragem de 6.600.000 exemplares, que circularam até 31 de março de 1949, quando perderam sua validade. A peça foi completada com uma obliteração com flâmula, na qual está escrito "Luftbrücke Berlin".
Bilhete postal em celebração ao centésimo dia de existência da Ponte Aérea de Berlim. Embora o mesmo não tenha circulado, há nele fixado um selo postal regular e uma obliteração (01/10/1948) com flâmula. Acervo: Wilson de Oliveira Neto.
Verso do bilhete postal (Postkarte).

Referências:
GILBERT, M. A intervenção. In: ABRIL CULTURAL. História do século 20: 1919 - 1934. São Paulo: Abril Cultural, 1968.
MAN, J. Bloqueio de Berlim: uma ponte nos céus. Rio de Janeiro: Renes, 1979 (História Ilustrada do Século da Violência; v. 9).
MICHEL. Deutschland-katalog 2000/2001. München: Schwaneberger Verlag, 2000.
WINDSOR, P. O bloqueio de Berlim. In:  ABRIL CULTURAL. História do século 20: 1942 - 1956. São Paulo: Abril Cultural, 1968.

sábado, 7 de julho de 2012

De Praha para Vysoké Mýto.

Entre 1939 e 1945, parte do que hoje corresponde à República Tcheca, mais precisamente as regiões da Boêmia e Morávia, foi ocupada por tropas alemãs e anexada aos terrtórios da Alemanha no leste europeu, sob o nome oficial de Protetorado da Boêmia e Morávia (Protektorat Böhmen und Mähren, no original, em alemão). Em nível historiográfico, a criação do Protetorado está ligada à expansão alemã que resultou na invasão da Polônia e, em consequência, no início da Segunda Guerra Mundial, em 1 de setembro de 1939. A postagem de hoje é parte dessa história, um envelope circulado entre as cidades tchecas de Praha e Vysoké Mýto.
O selo fixado no envelpe corresponde ao valor vigente na época para uma carta comum circulada dentro do Protetorado - 120 Coroas. Ainda sobre o selo postal, ele faz parte de uma série comemorativa com sobretaxa para o Auxílio de Inverno. A mesma foi emitida em 29 de janeiro de 1943 e formada por três valores - 60+40, 120+80 e 250+150. Finalizando, a tiragem dessa série foi de 2.000.500 exemplares válidos até o dia 30 de junho de 1943 (MICHEL, 2000).
Envelope circulado entre Praha (23/02/1943) e Vysoké Mýto - sem data de chegada registrada. Carta simples, cuja obliteração ocorreu através de meio mecânico. Acervo: Wilson de Oliveira Neto.

Referência:
MICHEL. Deutschland-katalog 2000/2001. München: Schwaneberger Verlag GMBH, 2000.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Da França para o Brasil.

Ao amigo e filatelista Mitch.
Uma das coisas mais legais em ser filatelista é a possibilidade de conhecermos pessoas de todos os cantos do mundo através da troca de selos postais. A postagem de hoje tem ligação com isso, pois se trata de uma carta que recebi há um dia atrás de um filatelista amigo meu, Michel Marques. Durante muitos anos eu mantive uma ativa correspondência filatélica com colecionadores de diversos países, porém, com o meu desligamento da filatelia, por volta de 1999/2000, perdi o contato com eles. Assim, o envelope circulado abaixo tem uma significado especial, pois faz parte do meu processo de retorno à filatelia, uma grande "janela para o mundo".
Envelope circulado entre Ramonville (12/06/2012), França, e São Bento do Sul (03/07/2012). Correspondência registrada. Acervo: Wilson de Oliveira Neto.

domingo, 1 de julho de 2012

Reportagem sobre colecionismo.

Foi publicada na edição de hoje, Domingo, 01/07/2007, do jornal joinvilense A Notícia uma interessante reportagem sobre colecionismo. Aparecem nela diversos colecionadores e suas preciosidades, na forma de bonecas, carros antigos, máquinas fotográficas, entre outros itens colecionáveis. Infelizmente, foi feita uma pequena referência à Filatelia, porém é muito bom saber que a prática do colecionismo continua firme e forte.

A seguir, um link para acessar a reportagem:

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3806312.xml